Acidente Vascular Cerebral (AVC) é definido como um comprometimento neurológico com sintomas persistindo por mais de 24 horas, ou levando à morte.
No AVC existem os fatores modificáveis e os não modificáveis. Conheça:
São considerados fatores de risco não modificáveis: idade, sexo e etnia.
Os modificáveis são aqueles cuja identificação, intervenção e tratamento podem evitar o primeiro evento cerebrovascular ou reduzir a recorrência. São fatores de risco modificáveis:
Nos últimos 30 anos, a mortalidade do AVC tem decaído em todo o mundo. Em consequência disso, mais pessoas ficam dependentes para reabilitação. Muitas conquistas foram realizadas para aperfeiçoar o tratamento desta doença.
Além da reabilitação adequada, que você encontra aqui no Instituto do Cérebro, o atendimento imediato aos sinais de AVC é ponto crucial para reduzir as possíveis sequelas da doença.
O atraso no desenvolvimento ocorre quando a criança não atinge os marcos deste desenvolvimento no período esperado. Estes marcos são, por exemplo, a idade de sentar, de andar ou de iniciar a fala. A idade em que cada um destes marcos deve ser alcançado é estabelecida de acordo com a média de idade em que ocorre; existem algumas variações de um indivíduo para outro, e quando não é atingido ao prazo máximo, configura-se o atraso. Os motivos precisam ser investigados mais de perto.
Os primeiros três anos da vida de uma criança são os principais do seu desenvolvimento, e o que acontece durante esses anos acompanhará a criança durante toda a sua vida. É por isso que é tão importante procurar sinais de atraso no desenvolvimento e obter ajuda se suspeitar de problemas. Quanto mais cedo uma criança atrasada receber uma intervenção precoce, melhor será o seu progresso.
Se você acha que seu filho pode estar com atraso no desenvolvimento, deve levá-lo ao Pediatra ou Neurologista Pediátrico. Quanto mais cedo o diagnóstico é obtido, mais cedo pode-se conectar a serviços de desenvolvimento ou recursos terapêuticos, e melhor será o progresso da criança. Se há dúvidas, atue com antecedência.
Cefaleia x enxaqueca
Você sabia que esses problemas também podem atingir crianças e adolescentes?
A cefaleia é uma das queixas mais comuns em consultórios de neurologia pediátrica, e pode ser primária ou secundária. Sendo a enxaqueca e a cefaleia tensional as causas mais frequentes de cefaleia crônica na infância e adolescência.
A cefaleia atribuída a problemas oftalmológicos é rara, embora seja superestimada na população leiga.
A enxaqueca frequentemente tem início na infância ou adolescência. Em mais da metade dos pacientes, as crises iniciam-se antes dos 7 anos de idade.
Na infância, a enxaqueca é mais prevalente nos meninos, já na adolescência e na vida adulta, fica mais comum no sexo feminino.
Fatores que podem desencadear a enxaqueca
Pacientes que possuem algum sintoma ou alguma doença, que poderiam requerer tratamento neurocirúrgico, podem procurar o Instituto do Cérebro para receber o acompanhamento adequado.
Na avaliação pode acontecer:
As mulheres são as principais afetadas
Calcula-se que 15% das mulheres e cerca de 8% dos homens sofrem de Enxaqueca. A Enxaqueca é um transtorno do Sistema Nervoso Central caracterizado pela ocorrência de crises de cefaleia (dor de cabeça), ocorrendo geralmente de um lado da cabeça, pulsátil e acompanhada de mal estar com náuseas e/ou vômitos e uma piora da dor aos esforços físicos e exposição à luz e ao barulho.
A maioria das pessoas que sofrem de Enxaqueca, felizmente, apresentam crises ocasionais e tratam estas crises com o uso de medicamentos comuns e com repouso, não necessitando de tratamento médico especial. Muitos, na verdade, nem tem consciência que sofrem de Enxaqueca.
Mais um mal que a Instituto é referência em tratamento, com excelentes resultados registrados.
A cefaleia tensional geralmente pode ser descrita como uma dor em peso, aperto ou pressão, ao contrário da enxaqueca, que geralmente é latejante. Costuma acometer ambos os lados da cabeça, podendo ser mais na testa, mais na nuca ou na cabeça toda. Já a enxaqueca é mais unilateral. A cefaleia tensional pode ser forte, mas na maioria das vezes é tolerável e compatível com as atividades normais. Por isto costuma ser negligenciada e muitos pacientes tendem à automedicação.
Uma característica marcante da cefaleia tensional é ser associada a problemas emocionais, como ansiedade, estresse, depressão, tensão emocional ou nervosismo. Outros tipos de dor de cabeça são também influenciados por questões psicológicas, mas na tensional isso é mais evidente.
Tratamento de cefaleia tensional
O tratamento depende da frequência dos episódios dolorosos. Se a dor é infrequente, um bom analgésico resolve. Se é mais fraca, pode melhorar mesmo só com um bom relaxamento ou com meia hora de repouso. Se muito frequente, é essencial cuidar para não tomar analgésicos demais. Da mesma forma que na enxaqueca, o uso excessivo de analgésicos pode criar um tipo de efeito rebote e piorar a frequência das dores. Nesses casos há necessidade de tratamento preventivo, quando se utilizam medicações especiais (não são analgésicos) diariamente, durante meses ou ainda mais tempo. Alguns antidepressivos têm ótimo efeito, mesmo em baixas doses (e mesmo em quem não for deprimido). O neurologista deve indicar a melhor opção.
Mais um mal que a Instituto é referência em tratamento, com excelentes resultados registrados.
A cefaleia tensional geralmente pode ser descrita como uma dor em peso, aperto ou pressão, ao contrário da enxaqueca, que geralmente é latejante. Costuma acometer ambos os lados da cabeça, podendo ser mais na testa, mais na nuca ou na cabeça toda. Já a enxaqueca é mais unilateral. A cefaleia tensional pode ser forte, mas na maioria das vezes é tolerável e compatível com as atividades normais. Por isto costuma ser negligenciada e muitos pacientes tendem à automedicação.
Uma característica marcante da cefaleia tensional é ser associada a problemas emocionais, como ansiedade, estresse, depressão, tensão emocional ou nervosismo. Outros tipos de dor de cabeça são também influenciados por questões psicológicas, mas na tensional isso é mais evidente.
Tratamento de cefaleia tensional
O tratamento depende da frequência dos episódios dolorosos. Se a dor é infrequente, um bom analgésico resolve. Se é mais fraca, pode melhorar mesmo só com um bom relaxamento ou com meia hora de repouso. Se muito frequente, é essencial cuidar para não tomar analgésicos demais. Da mesma forma que na enxaqueca, o uso excessivo de analgésicos pode criar um tipo de efeito rebote e piorar a frequência das dores. Nesses casos há necessidade de tratamento preventivo, quando se utilizam medicações especiais (não são analgésicos) diariamente, durante meses ou ainda mais tempo. Alguns antidepressivos têm ótimo efeito, mesmo em baixas doses (e mesmo em quem não for deprimido). O neurologista deve indicar a melhor opção.
A tecnologia a favor da vida
A cirurgia endoscópica, também conhecida como cirurgia por vídeo, consiste no uso do endoscópio durante cirurgias neurológicas. O sistema é adaptado a um vídeo, com sistema de iluminação própria, e demais instrumentos.
Ela pode ser realizada para o tratamento da hidrocefalia ou determinados tumores cerebrais através de um único pequeno orifício realizado no crânio do paciente, tornando a cirurgia menos invasiva. Outra vantagem na cirurgia endoscópica pura ou assistida é fornecer visão de ângulos não visualizáveis apenas com o microscópio cirúrgico, melhorando o grau de ressecção de lesões e aumentando a efetividade dos tratamentos.
A palavra convulsão significa um episódio de movimentos involuntários, intensos ou sutis, repetitivos, de início súbito, e que podem ser causados por diferentes fatores. No caso das convulsões febris, em algumas crianças o surgimento de febre provoca uma alteração momentânea cerebral que provoca a crise convulsiva.
Em geral os episódios apresentam duração de poucos segundos a minutos, porém de aparência angustiante para o observador: a criança perde a consciência, apresenta em geral desvio dos olhos para cima, postura de rigidez do corpo e movimentos clônicos dos membros, semelhantes a um tremor grosseiro, seguidos de um período de sonolência. A criança acometida, entretanto, não se lembra do ocorrido. A causa está ligada a alterações cerebrais momentâneas provocadas pela síndrome febril, mas em algumas crianças pode ser a primeira crise de origem epiléptica.
A epilepsia é uma das doenças neurológicas mais frequentes
É caracterizada pela ocorrência espontânea de crises epilépticas, que resultam de descargas elétricas cerebrais anormais. Ela pode afetar tanto adultos quanto crianças, sem predileção por gênero e suas causas são variadas.
É dividida em dois principais tipos: crises focais, que afetam inicialmente uma parte cerebral específica e tem sua manifestação clínica variável conforme a área acometida; e crises generalizadas, decorrentes de acometimento simultâneo de todo o cérebro.
A maioria dos pacientes (70%) consegue ficar livre de crises com uso regular de medicação. A escolha do remédio adequado para cada paciente dependerá do tipo de crise e das características do indivíduo. Pacientes que não conseguem ficar sem crise apesar do uso de medicações podem se beneficiar de outros tratamentos, incluindo cirurgia para epilepsia, dieta cetogênica, neuromodulação, entre outros.
Dá pra viver com TDAH tendo mais qualidade de vida
Apesar do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) ser mais comumente associado às crianças, 2/3 delas persistem com o transtorno na idade adulta. O tipo desatento é mais comum nesta faixa etária, e há grande associação com condições como ansiedade, transtorno depressivo, distúrbio do sono e dislexia. O tratamento adequado, seja através de estratégias medicamentosas ou não medicamentosas, pode melhorar a qualidade de vida e a performance destes pacientes.
Ela atormenta os idosos. Mas existe tratamento sim.
A Doença de Alzheimer (DA) é neurodegenerativa progressiva, afeta mais de 37 milhões de pessoas no mundo e representa a forma mais comum de demência em idosos. Caracteriza-se por comprometimento cognitivo com acometimento mais precoce e intenso na memória, além de limitação das atividades de vida diária.
Avaliação clínica com anamnese e exame físico aprimorados são essenciais para o diagnóstico de Doença de Alzheimer (DA). A história coletada com os familiares sobre o início e a evolução dos sintomas cognitivos é imprescindível para o diagnóstico. Além da história, um exame neurológico minucioso, com a realização de testes cognitivos por um neurologista habilitado, aliado a exames de imagem (preferencialmente ressonância magnética de crânio), são capazes de diagnosticar a doença numa grande maioria dos casos.
Os exames complementares (como exames de sangue e ressonância de crânio) sempre devem ser interpretados no contexto clínico do paciente, tendo pouco valor quando analisados isoladamente. Abaixo confira alguns métodos para detecção de Doença de Alzheimer:
Exames de neuroimagem para detecção de Alzheimer
O exame de imagem cerebral, preferencialmente a ressonância magnética de crânio de 3 Tesla, é indicado para avaliar todos os pacientes com suspeita de Doença de Alzheimer (DA).
Outros exames atualmente disponíveis para a investigação desta doença são os exames funcionais cerebrais, como o FDG-PET, ressonância funcional, ressonância de perfusão e SPECT cerebral. São exames mais sofisticados em que se avalia o metabolismo e função cerebrais. Na Doença de Alzheimer, esses exames irão revelar áreas de baixo metabolismo (PET) e hipoperfusão (baixa irrigação sanguínea) cerebral, principalmente nos hipocampos, lobos parietais e temporais. Destaca-se a importância desses exames em casos leves ou estágios inicias da doença.
Testes genéticos na Doença de Alzheimer
Apesar do gene APOE4 (Apolipoproteina E) ser o fator de risco genético mais estabelecido para DA de causa esporádica (não familiar), não se recomenda o screening (rastreio) com APOE4 na rotina básica. Uma cópia dessa variação genética aumenta em três vezes o risco de se desenvolver a doença; e 2 cópias aumentam em 15 vezes. Apesar disso, um grande estudo mostrou que a presença deste gene só aumentou em 4% o diagnóstico, quando comparado ao diagnóstico clínico isolado (realizado através de anamnese, exame físico e ressonância magnética de crânio). Ou seja: o APOE4 é só um fator de risco. Ele não é suficiente nem necessário para desenvolver a doença. Sendo assim, não é indicado em todos os pacientes com suspeita de Doença de Alzheimer.
O que é dislexia
Dislexia é uma inesperada, específica e persistente falha para adquirir a habilidade de leitura. Inclui baixa precisão na leitura de palavras, diminuição na velocidade ou fluência da leitura, e dificuldade na compreensão da mesma. Caracteriza-se por um transtorno específico de aprendizagem.
Sintomas da dislexia
Os sintomas da dislexia são iguais para crianças e adultos, mas a diferença é que, na infância, o distúrbio é acentuado e pode ser identificado mais facilmente, uma vez que a criança irá apresentar dificuldades na fase de alfabetização. Antes disto, as crianças que apresentam atraso na aquisição da fala e expressão com troca de fonemas (além daqueles esperados para a idade), apresentam fatores de risco que podem sugerir a evolução para este transtorno.
Distrofias musculares formam um conjunto de doenças que afetam os músculos, acarretando fraqueza, geralmente progressiva, decorrente de uma degeneração e atrofia muscular. Têm herança genética e estão associadas à diferentes genes.
Existem várias formas, de maior ou menor gravidade, cada forma com início, evolução e prognóstico diferentes. Algumas podem afetar cérebro, coração ou outros órgãos.
A frequência é variada e as formas mais comumente diagnosticadas são:
Distrofia Muscular de Duchenne
É a mais comum e acomete meninos, a partir da transmissão de um gene materno. Nos primeiros anos de vida pouco se percebe na evolução, exceto por uma lentidão nas aquisições motoras. Por volta de 2-3 anos, começam a ficar mais evidentes as dificuldades motoras como subir escada, correr ou pular. Já é possível observar um aumento do volume das panturrilhas e uma marcha cada vez mais dificultosa. É comum que no final da primeira década de vidas estas crianças necessitem de cadeiras de rodas para se locomover. Não existe tratamento específico, nem cura, porém terapias de reabilitação melhoram a qualidade de vida.
Distrofia Muscular de Becker
Também tem herança genética, com quadro clínico semelhante ao Duchenne, porém menos grave, com início mais tardio dos sintomas (final da primeira década de vida), e com prognóstico melhor.
Distrofia Muscular do tipo Cinturas
Nesta forma, o acometimento principal é da musculatura da cintura pélvica e escapular, com muita variabilidade de início e evolução dos sintomas.
Distrofia Muscular Facio-escápulo-umeral
Quadro mais brando, associado ao comprometimento muscular de ombros e braços e da musculatura facial. Caracteristicamente as pessoas com esta forma apresentarão dificuldade de fechar os olhos, abrir e fechar a boca, ou mesmo sorrir. Embora, poderão levar uma vida normal.
Distrofia Muscular Miotônica ou de Steinert
Predominante no adulto, que apresenta o que é conhecido como fenômeno miotônico: dificuldade para relaxar a musculatura das mãos após a contração (não consegue abrir as mãos após segurar fortemente um objeto). Associa-se à catarata, calvície, e doenças da musculatura cardíaca.
A partir dos 60 anos você já precisa ficar mais atento
A doença de Parkinson é uma das enfermidades neurológicas mais comuns. Lenta e progressiva, ela aparece geralmente a partir dos 60 anos de idade, mas também se manifesta em pessoas mais novas.
A doença de Parkinson afeta os dois sexos e ocorre pela perda de neurônios responsáveis pela produção do neurotransmissor dopamina, em uma região do cérebro chamada substância negra. Embora sejam conhecidos alguns genes relacionados à doença, ela não é hereditária na maioria dos casos, e alguns desses genes favorecem o desenvolvimento da patologia de forma indireta e em conjunto com possíveis fatores ambientais, vírus, metais pesados, agrotóxicos, entre outros.
Sintomas da doença de Parkinson
Dormir bem vendo sendo um desafio para muitas pessoas
Sabe-se que durante o sono, o cérebro está tão ou mais ativo do que quando estamos acordados; em fases do sono profundo, o cérebro consolida memórias, tornando-as permanentes; reforça o aprendizado acumulado durante o dia; e até resolve problemas. O ditado “O travesseiro é o melhor conselheiro” possui uma explicação neurológica, pois sem efeito de emoções como a ansiedade, o cérebro analisa melhor os problemas e pode encontrar soluções que acordados levaríamos muito mais tempo para descobrir.
Dormir mal ou dormir pouco pode causar problemas de memória, déficit de atenção ou dificultar o aprendizado e trazer muitos problemas físicos, inclusive acelerando o aparecimento de demências como o Alzheimer. A adoção de bons hábitos de sono, respeitando a nossa genética é, portanto, essencial para a saúde cerebral e mental, prevenindo distúrbios neurológicos desde a infância até a velhice.
Dor lombar baixa é um sintoma bastante frequente, porém habitualmente é auto-limitado, com duração de dias a poucas semanas. As causas mais frequentes incluem alongamento e postura inadequados, falta de exercício físico, lesões a estruturas ósseas (fraturas), roturas de discos intervertebrais, artrite, entre outros. Estratégias como fisioterapia e medicações analgésicas podem ser de grande ajuda. Exames complementares podem ser necessários para melhor avaliação. Tratamento cirúrgico pode ser indicado.
Na avaliação da causa da dor de cabeça, os médicos classificam inicialmente a dor em dois grandes grupos: as chamadas cefaleias primárias e as secundárias. As primárias são aquelas em que não se descobre uma alteração física nos exames. O diagnóstico se faz pela característica da dor, descrita pelo paciente. Isto ocorre, por exemplo, nas enxaquecas e na cefaleia tensional, nas quais todos os exames são normais.
Já as cefaleias secundárias têm uma causa identificável, seja na consulta ou nos exames complementares, como tomografia, ressonância e outros. Isto ocorre com as sinusites, meningites, tumores cerebrais ou AVCs. Estas podem ser causas graves, que precisam de um diagnóstico preciso e precoce.
A “enxaqueca” (também chamada de “migrânea”) é um tipo específico de dor de cabeça, que tem suas características bem conhecidas e que traz sofrimento a muitas pessoas.
De maneira típica, a enxaqueca se apresenta com crises repetidas de dor de cabeça, latejantes e fortes, que frequentemente envolvem só um lado da cabeça. Muitas vezes elas são acompanhadas de intolerância a luz e ao barulho (as pessoas se refugiam em locais escuros) e também de muito enjoo ou mesmo vômitos. Em algumas pessoas as crises são precedidas por sintomas visuais ou formigamentos em um lado do corpo, a chamada aura.
Se você sofre deste mal, nos procure. Vamos te ajudar.
Esclerose múltipla é uma doença crônica em que o sistema imunológico agride a bainha de mielina que recobre os neurônios, comprometendo a função do sistema nervoso.
A característica mais importante da esclerose múltipla é a imprevisibilidade dos surtos.
Em geral, a doença acomete pessoas jovens, entre 20 e 30 anos, e provoca dificuldades motoras e sensitivas.
As causas são desconhecidas. Sabe-se, porém, que a evolução difere de uma pessoa para outra e que é mais comum nas mulheres e nos indivíduos de pele branca que vivem em zonas temperadas.
O espasmo hemifacial é representado por movimentos involuntários da face, geralmente só de um lado do rosto, que tendem a piorar nas situações de estresse, fadiga e durante a leitura. Além do constrangimento estético, o paciente pode ter dificuldade em manter aberto o olho envolvido no espasmo – o que pode atrapalhar funções da rotina como dirigir, ler, executar trabalhos manuais delicados – além de falar, comer, passar maquiagem ou tocar instrumentos de sopro.
A desordem costuma aparecer entre os 40 e 50 anos, e geralmente é causada por irritação no núcleo do nervo facial, que é o responsável pela mímica facial. Compressão por vaso sanguíneo, trauma, paralisia de Bell (paralisia facial periférica), lesões do tronco cerebral e outros distúrbios do movimento podem ocasionar a patologia.
O DBS é uma terapia reversível que utiliza Eletrodos de Estimulação Cerebral Profunda para o tratamento dos principais sintomas de determinadas doenças neurológicas, através do controle de certos impulsos nervosos no cérebro. Doença de Parkinson, tremor essencial e distonia primária são as principais doenças tratadas com DBS.
A terapia funciona com base em três componentes implantados:
Basicamente trata-se da emissão de pulsos elétricos em áreas específicas do cérebro que foram afetadas por certas doenças neurológicas. É importante ressaltar que esta terapia não dispensa o tratamento clínico da doença apresentada, e age somente nos sintomas consequentes da mesma.
Insônia é um dos distúrbios do sono, onde iniciar ou manter o sono é difícil; cerca de um terço dos adultos relata insônia e é mais comum em mulheres. Entre 10 a 15% dos casos apresentam sintomas diurnos e metade dos casos estão associados a transtornos neuropsiquiátricos como depressão, ansiedade, ou uso de substâncias psicoativas. Crianças também estão sujeitas a desenvolver esse distúrbio do sono.
A Insônia Infantil, ou dificuldade das crianças de iniciar ou manter o sono, é um distúrbio do sono diferente daquele dos adultos, com diferenças não somente de acordo com a faixa etária, mas também porque na maioria dos casos trata-se de Insônia Comportamental Infantil, que não é uma doença e sim a adoção de comportamentos e rotinas desfavoráveis ao estabelecimento do sono adequado. Esse distúrbio reflete a forma pela qual as crianças podem estar sendo criadas, sem receber limites e ditando todas as regras. Muitas crianças despertam várias vezes durante a noite, principalmente no final de cada ciclo do sono, e voltam a dormir espontaneamente.
Mas, se forem acostumadas a dormir com a participação de estímulos para iniciar o sono, necessitarão desse mesmo estímulo ou outro para voltarem a dormir. Tais estímulos são, na maioria das vezes, o uso de alimentos como mamadeiras, telas eletrônicas (televisão, tablet, celular), colo ou a cama dos pais. Dessa forma, acabam incapazes de adormecerem por conta própria. As noites podem tornar-se uma tortura, com progressiva redução das horas de sono das crianças e cansaço dos pais e cuidadores. Como consequências, se estabelecem mudanças nas atividades ao ar livre, sonolência diurna e comportamentos como irritabilidade frequente, birras e conflitos. E, nestes casos, “remédios para dormir” são quase sempre ineficazes e até mesmo perigosos.
Parece tudo igual, mas existem diferenças.
Tontura é uma sensação de desequilíbrio corporal, uma instabilidade que pode ser do tipo rotatória ou não. As vertigens são as tonturas do tipo rotatório caracterizadas pela ilusão de que o ambiente está se movendo ao seu redor.
As causas podem ser de origem central ou periféricas. As causas centrais geralmente são mais graves porque podem ser decorrentes de tumores, acidentes vasculares, infecções e doenças inflamatórias, que ocorrem dentro do sistema nervoso central. Já as periféricas podem ser devido a disfunções labirínticas (labirintite) e do nervo vestibular, provenientes de infecções, intoxicações medicamentosas, tumores extracranianos e traumas.
Devido as várias causas de tonturas e vertigens, é importante que se realize uma investigação clínica detalhada. Na maioria das vezes estes sintomas são de origem periférica e de manifestação benigna, porém deve-se atentar para as tonturas contínuas.
A Neuroftalmologia é uma subespecialidade da Oftalmologia, responsável por diagnosticar e tratar os problemas da visão relacionados ao sistema nervoso.
Entre as principais doenças e condições que podem ser tratadas por um Neuroftalmologia estão:
A neurologia é um ramo da medicina dedicado às doenças do sistema nervoso, seja ele central, periférico, autonômico ou a órgãos efetores correlatos (vasos e músculos, por exemplo). O neurologista é um médico especializado no tratamento clínico e pesquisas relacionadas às desordens neurológicas; seu equivalente cirúrgico é o neuro-cirurgião. Há também determinadas sub-áreas de atuação em proximidade com a psiquiatria.
Acompanhar o desenvolvimento neuropsicomotor é uma das principais atribuições do neurologista pediátrico, pois é na evolução do desenvolvimento que se observam os aspectos de saúde e doença importantes para o futuro das crianças. Neste sentido, as intervenções que possam ser realizadas de maneira precoce são as mais eficazes.
Paralisia cerebral é um grupo de distúrbios de movimento da postura, causando limitação nas atividades, atribuídos a alterações não progressivas que ocorrem no encéfalo em desenvolvimento, do feto ou lactente. Os distúrbios motores da paralisia cerebral são frequentemente alterações sensoriais, cognitivas, comportamentais e da comunicação, podendo associar-se também a epilepsia e a problemas musculoesqueléticos secundários. Atualmente, sua incidência está em 2 a cada 1000 nascidos vivos.
Este é um procedimento cirúrgico eficaz, bastante utilizado no mundo para tratamento da espasticidade causada pela paralisia cerebral e outras enfermidades.
A espasticidade é uma alteração no tônus muscular (contração dos músculos), que se manifesta como uma rigidez exagerada. Esse aumento involuntário da contração muscular pode afetar qualquer músculo e impede a pessoa de fazer as suas atividades diárias, como andar, comer ou falar, por exemplo.
Ela ocorre em doenças neurológicas que provocam lesão de células do sistema nervoso central, responsáveis pelo controle dos movimentos voluntários. Entre as doenças neurológicas mais comuns que levam a espasticidade se destaca o acidente vascular cerebral em adultos e a paralisia cerebral em crianças.
A espasticidade não pode ser curada, mas é possível ser tratada e reduzida através de vários tipos de tratamentos, entre eles a Rizotomia Dorsal Seletiva.
A cirurgia é feita com uma técnica minimamente invasiva foi criada pelo Dr. T. S. Park (Saint Louis Children’s Hospital – EUA), e consiste na inativação de parte dos nervos (raízes), que conectam os músculos à medula, sendo feita através de microcirurgia, com uma incisão bastante pequena, de 3 a 5 cm.
Durante a cirurgia, as raízes são subdivididas em radículas menores, e as mesmas são estimuladas com a finalidade de detectar as radículas a serem seccionadas, otimizando o resultado.
Com isso, os pacientes vão apresentar uma redução considerável da espasticidade, melhorando a qualidade de vida, permitindo maior atividade motora, e em vários casos, alguma forma de deambulação.
Quem disse que a toxina botulínica é indicada apenas para o embelezamento?
Pouca gente sabe, mas a Toxina Botulínica tipo A (TBA) – normalmente associada à aplicação cosmética -, é muito utilizada para fins terapêuticos, como para o tratamento de algumas sequelas do acidente vascular cerebral (AVC), enxaqueca, distúrbio do movimento, hiperidrose e algumas complicações da doença de Parkinson. Existem marcas diferentes, as mais conhecidas sendo Botox®, Dysport® e Xeomin® e embora tenham mecanismos de ação similares, cada marca tem suas indicações específicas para o tratamento dos pacientes. Dependendo da ação desejada a aplicação pode ser em locais diferentes, mas geralmente intramuscular ou subcutânea. Conforme o resultado desejado, podemos obter relaxamento dos músculos, redução de rigidez, alívio de síndromes dolorosas, redução da sudorese local ou salivação.
Principais indicações da Toxina Botulínica
A toxina botulínica A, é uma neurotoxina sintetizada pela bactéria chamada Clostridium botulinum. A toxina age na junção neuromuscular, inibindo a liberação de acetilcolina (neurotransmissor que transmite impulsos nervosos entre as células do sistema nervoso).
A aplicação da toxina na faixa pediátrica é recomendada nos casos de:
Benefícios do tratamento com toxina botulínica para crianças
A injeção de toxina botulínica em crianças com quadro de espasticidade auxilia na redução do tônus muscular, normalização da postura, atenua a dor, melhora a função motora, evita contraturas musculares (dor e desconfortos) e prorroga a necessidade de cirurgias ortopédicas.
O tempo de ação máximo da toxina é atingido em duas semanas após a aplicação, e pode durar de 2 a 5 meses nos tecidos.
O Transtorno de Déficit De Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento, que se inicia na infância, e pode acarretar prejuízos ao longo da vida da criança, durante o período escolar, adolescência, e até mesmo na vida adulta. Este transtorno comportamental está presente em 4,5 % da população até os 14 anos de idade, e cerca de 60% destas crianças permanecem com os sintomas na vida adulta.
O diagnóstico do TDAH caracteriza-se basicamente pela presença de três sintomas básicos: desatenção, inquietação e impulsividade.
O tratamento visa reduzir os sintomas e os prejuízos para melhorar a qualidade de vida do paciente. Não há cura, mas o tratamento adequado permite uma vida saudável e produtiva. O uso de medicações, associado às terapias e orientação aos pais em parceria com a escola, serão fundamentais para o sucesso terapêutico. A medicação é fundamental no tratamento quando houver prejuízo funcional.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento infantil, que vem sendo diagnosticado cada vez com maior frequência. O impacto desse transtorno na vida das pessoas e de seus familiares poderá ser minimizado quando um diagnóstico e intervenções precoces forem instituídos.
Da mesma maneira como em outros transtornos comportamentais, não existem exames laboratoriais ou de imagem para auxiliar no diagnóstico, mas sim, a necessidade de preencher critérios clínicos estabelecidos internacionalmente.
Algumas características clássicas do autismo: interesse em rodar, empilhar ou enfileirar objetos, balanceio de corpo, movimentos de dedos e mãos próximo ao rosto, e dificuldade em fixar o olhar em outra pessoa.
O implante de Neuroestimuladores Medulares é indicado principalmente para dor crônica de origem neuropática e persistente, ao ponto de afetar a qualidade de vida do paciente. Para se encaixar nos critérios para indicação cirúrgica, os sintomas devem ter resistido a todos os tratamentos realizados anteriormente, como outras cirurgias, tratamento com diversas medicações, fisioterapia, entre outros.
A incidência de melhora da dor ocorre em 70% a 80% dos pacientes, o que pode ser considerado alto, já que os pacientes não apresentam melhora com outros tratamentos disponíveis na medicina.
É possível sim tratar a epilepsia com cirurgia
Assim como no tratamento farmacológico, o objetivo da cirurgia também consiste no controle das crises. Como regra geral, todo paciente que não obtiver controle adequado das crises com uso regular de medicação apropriada, é potencial candidato a investigação para cirurgia, pois pode se beneficiar do tratamento. Este grupo de pacientes merece estar sob acompanhamento de um neurologista especialista em epilepsia, que será responsável por conduzir a investigação.
O objetivo desta investigação é definir qual região do cérebro é responsável pela geração das crises, e avaliar se esta região pode ser retirada de maneira segura. Para isso, é necessário uma abordagem ampla, detalhada e multiprofissional que inclui uma série de exames, dentre eles:
Em determinadas situações especiais, exames adicionais podem ser necessários para maior detalhamento.
Existem dois tipos de acidente vascular cerebral (AVC), o isquêmico, que ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo que o sangue chegue até o cérebro; e o hemorrágico, que ocorre quando há ruptura de um vaso intracraniano.
Cerca de 85% dos AVC são isquêmicos e as principais causas são a formação de coágulos nas artérias do pescoço ou do cérebro, que impedem a circulação normal de sangue e as embolias que ocorrem quando um coágulo se desprende de outra parte do corpo e migra até bloquear uma artéria cerebral.
Os AVCs hemorrágicos (15% dos casos) são determinados, principalmente, por rupturas das artérias cerebrais, por aneurismas cerebrais ou malformações das artérias e veias do cérebro.
Os sintomas do AVC são extremamente fáceis de reconhecer, e você deve ficar atento para qualquer um dos seguintes sinais:
O AVC tem tratamento e tem prevenção
O tratamento inicia na prevenção dos fatores de risco que aumentam as chances de um AVC. Por isso a Neurológica desenvolveu um programa de check up neurovascular, trabalhando na detecção e correção das principais alterações relacionadas ao AVC, diminuindo significativamente o risco da ocorrência da doença.
Se infelizmente o AVC vier a ocorrer, dispomos de profissionais altamente capacitados para imediato diagnóstico e manejo, implementando as mais modernas tecnologias, medicações e procedimentos para evitar a morte e reduzir sequelas. A equipe da Neurológica é reconhecida nacionalmente pelo trabalho dedicado e pioneiro nos cuidados do AVC.
Inflamação idiopática da órbita, também conhecida como pseudotumor de órbita, é a doença inflamatória que mais comumente afeta a órbita. Ela também pode estar associada a outras doenças, como: fistula carótida-cavernosa, meningite idiopática, doenças reumatológicas, ou síndrome de Tolosa Hunt.
O processo inflamatório é heterogêneo e se apresenta com proptose, hipertrofia da musculatura ocular extrínseca, infiltração da gordura retro-orbitária. Alguns pacientes têm doença bilateral.
Tratamento de inflamação na órbita
O tratamento inicial é realizado com corticoides. Se não houver melhora, ou ocorrerem recidivas após o tratamento, pode ser necessária a realização de descompressão de órbita com biópsia da lesão, para melhora dos sintomas e afastar outras doenças que possam simular um pseudotumor de órbita.
Nos casos refratários, pode ser necessária a realização de radioterapia.
Paciente com doença de Graves antes da descompressão de órbita.
Paciente com doença de Graves após a descompressão de órbita.
Um tratamento exclusivo pensado para as necessidades delas
A epilepsia na mulher é um capítulo complexo e rico em detalhes. Para isso, a condição merece atenção especial, pois o cuidado pode variar de acordo com a fase da vida da paciente. Dentre as particularidades, podemos citar:
Efeitos dos hormônios nas crises epilépticas
Mulheres com epilepsia têm tendência a apresentarem ciclos menstruais irregulares em comparação a mulheres sem epilepsia. Além disso, as variações hormonais clássicas do ciclo menstrual podem levar a influência no controle das crises, com algumas pacientes apresentando maior número de crises no início do ciclo, outras na metade do ciclo (concomitante com a ovulação), ou ainda na semana que antecede a menstruação. Isso varia de paciente para paciente, e não há uma regra. Para avaliar o comportamento das crises e a relação com o ciclo menstrual, o registro em diário é uma ferramenta de grande valia. Ajustes específicos no tratamento medicamentoso podem ser realizados quando conseguimos identificar estes padrões.
Anticoncepção
Para todas as mulheres a gestação deve ser algo planejado. Isto é ainda mais importante para portadoras de epilepsia. Muitos são os métodos disponíveis para evitar uma gestação não planejada. Anticoncepcionais orais compostos de estrógeno+progesterona, amplamente utilizados, precisam de considerações especiais. Outra opção, com perfil mais estável e seguro, é o dispositivo intra-uterino.
Neste subtema específico, a aliança entre neurologista especializado, ginecologista e paciente é essencial para a escolha individualizada do melhor método.
Gestação
Durante a gestação, as variações hormonais, de peso e de quantidade de líquido no organismo da mãe podem levar a necessidade de ajustes na dose do medicamento. Por isso, as visitas ao neurologista serão mais frequentes neste período. Quando entrar no terceiro trimestre, será o momento de conversar sobre a via de parto e possíveis ajustes no tratamento, imediatamente após o nascimento do bebê.
Amamentação
A amamentação deve ser incentivada nas pacientes portadoras de epilepsia, entretanto com alguns cuidados e ajustes simples, tendo em vista a segurança do bebê. A mudança na rotina, particularmente com sono reduzido, também influencia o controle das crises da nova mãe.
As opções de tratamento para um tumor dependem principalmente do tamanho, tipo, localização e sobre a idade e saúde geral do paciente. Os tumores cerebrais (primários ou metastáticos, benignos ou malignos) são geralmente tratados isoladamente ou em várias combinações com:
No caso de cirurgia, após o procedimento o paciente é levado para a unidade de terapia intensiva (depois de talvez passar um curto período de tempo na sala de recuperação) para uma observação próxima. Em seguida, o paciente será dispensado do hospital, assim que seu médico achar que é apropriado. O médico dará medicamentos apropriados para prevenir ou tratar problemas potenciais.
A principal modalidade terapêutica utilizada atualmente no tratamento das epilepsias consiste na prescrição de medicações conhecidas como fármacos antiepilépticos. Estes fármacos atuam de diferentes modos sobre células do sistema nervoso central, os chamados neurônios, gerando redução de sua excitabilidade e por consequência uma diminuição da capacidade do cérebro em gerar crises epilépticas.
Atualmente no mundo, existem mais de vinte drogas diferentes aprovadas para o tratamento desta doença, porém nem todas estão ainda disponíveis no Brasil. Estes fármacos podem ser utilizados de forma isolada ou em associação, dependendo da necessidade.
Diante de uma vasta lista de opções, cabe ao médico neurologista definir qual a melhor para cada paciente. A escolha deve ser sempre individualizada, levando-se em consideração múltiplos fatores como o sexo, idade, perfil de possíveis efeitos colaterais, doenças concomitantes, interações com outras medicações, comodidade posológica (número de tomadas ao dia) e também qual a forma específica de epilepsia em questão.
Aproximadamente 70% dos portadores de epilepsia ficarão livres de crises com o uso adequado das medicações. Para os que não atingirem o controle completo, existem outras modalidades terapêuticas disponíveis.
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